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Bahia

SEC e SSP lançam série de ações para prevenir ataques a escolas na Bahia

Preocupação veio à tona após atentados recentes a âmbito nacional

Por Da Redação
Ás

SEC e SSP lançam série de ações para prevenir ataques a escolas na Bahia

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As secretarias de Educação e de Segurança Pública da Bahia estão colocando em prática uma série de ações conjuntas para prevenir crimes no ambiente escolar, além de identificar e responsabilizar autores de ameaças e coibir possíveis ataques, após os recentes casos de atentados em instituições de ensino ocorridos no estado e no Brasil.

Entre as ações está a disponibilização de um canal para a comunicação de possíveis ameaças, por meio do número gratuito 181. As informações serão tratadas de maneira emergencial pela Superintendência de Inteligência e, imediatamente, repassadas para as forças policiais, com o objetivo de ter uma pronta resposta. Fotos, prints e vídeos também podem ser enviados através do site do Disque Denúncia.

Estão sendo feitas ainda ações preventivas de reforço no patrulhamento especializado da Ronda Escolar e das unidades ordinárias da Polícia Militar, com apoio da Polícia Civil, por meio dos departamentos de Inteligência Policial (DIP), de Polícia Metropolitana (Depom) e de Polícia do Interior (Depin), para atuarem na prevenção e repressão a ataques nas unidades escolares do estado.

Toda a estratégia integra a Operação Escola Segura, deflagrada em todo o país pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).

Contexto

A operação nacional foi iniciada após a preocupação com ataques em escolas virem à tona, depois que um homem invadiu uma creche em Blumenau (SC) e matou quatro crianças com uma machadinha, no fim de março. Outros quatro alunos ficaram feridos.

Também no fim de março, uma professora de 71 anos morreu em São Paulo (SP), após ser esfaqueada por um aluno. Outras três docentes e dois estudantes ficaram feridos.

Em setembro de 2022, um caso foi registrado em Barreiras, no oeste da Bahia. Uma aluna cadeirante foi morta a tiros e facadas por um colega adolescente, na Escola Municipal Eurides Sant'anna.

Somente no estado, quatro adolescentes foram apreendidos na segunda-feira (10), no âmbito da Escola Segura. Eles são suspeitos de propagar boatos de ataques em unidades escolares. Um deles tinha um caderno com referências ao nazismo.

Fora da Bahia, um suspeito foi preso e sete armas foram apreendidas, segundo divulgou o ministro da Justiça e Segurança Público, Flávio Dino. Ele não especificou de onde era a pessoa detida.

Na operação também foi solicitada ao Twitter a exclusão de 270 contas em que foram identificadas menções à incitação de ataques em escolas.

Trabalho conjunto

O delegado Delmar Bittencourt, coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Polícia Civil, explicou como está sendo feita a integração com outros estados. “Decidimos compartilhar as informações. Por exemplo, se chegar um perfil aqui na Bahia, antes de investigar, a gente vai lá na plataforma e verifica se esse perfil já está sendo investigado por outro estado. A partir daí, iniciamos uma busca de investigação e de inteligência, até tomar todas as medidas legais cabíveis”.

De acordo com o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, todas as ações de prevenção e de investigação estão sendo adotadas com total prioridade pelas equipes. “O resultado disso é a apreensão de quatro adolescentes, em diferentes municípios do estado, todos envolvidos com a divulgação de ameaças em ambientes escolares. Temos outras apurações em andamento para identificar e responsabilizar quem está se aproveitando deste momento de comoção social para espalhar o terror”, afirmou.

A secretária estadual da Educação, Adélia Pinheiro, destacou as ações adotadas nas unidades escolares. "Estamos em regime de plantão permanente, reforçando em nossas escolas todas as atividades voltadas para o fortalecimento e promocão da cultura de paz e do respeito às pessoas. Também assegurando que professores, dirigentes, trabalhadores, apoiadores e estudantes sintam-se cada vez e sempre seguros dentro desse ambiente".

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