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Secretário de Segurança de município em São Paulo é condenado por formação de milícia e articulação de crimes; entenda esquema

Sandro Torres Amante foi condenado a 2 anos e 11 meses de prisão por furto qualificado, outros dois comparsas também foram condenados

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Secretário de Segurança de município em São Paulo é condenado por formação de milícia e articulação de crimes; entenda esquema

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Sandro Torres Amante, atual secretário de Segurança Urbana de Ribeirão Pires, em São Paulo, foi condenado a 2 anos e 11 meses de prisão por furto qualificado. A decisão, tomada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) julga crimes cometidos em 2018, quando na ocasião, Sandro ela subcomandante da Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade na Grande São Paulo.

A principal acusação do Ministério Público (MP) contra o secretário e outras quatro pessoas aponta a criação de uma milícia particular entre os anos de 2019 e 2023. Os integrantes da milícia apontada pelo MP teriam articulado crimes como furtos e extorsões no município.

O MP ainda divulgou que o grupo reune todas as características que configurem o crime, entre elas: número de integrantes, organização, divisão de tarefas, uso de armamento e até conexões com empresas privadas de segurança.

Confira as informações divulgadas pelo portal g1 e TV Globo sobre o esquema da organização:

Os crimes

No dia 18 de junho de 2018, dois açougues localizados no centro de Ribeirão Pires foram furtados durante a madrugada. Os furtos aconteceram em um intervalo de tempo de minutos e foram levados quase 60 kg de carne, R$ 28 mil em dinheiro, cheques, câmeras de vigilância, roteadores e um cofre.

Envolvidos

São apontados como envolvidos no crime, Sandro Torres Amante; Gutembergue Martins Silva, inspetor-chefe da GCM; e Marcelo Cruz Dallavali, ajudante geral. Todos foram condenados por furto qualificado.

Planejamento do crime

Conforme divulgado pelo MP, os furtos não foram acidentais ou de ocasião, mas planejados. O órgão evidencia que câmeras da prefeitura foram propositalmente desviadas do local dos crimes por Gutembergue; uma falsa denúncia anônima foi realizada para tirar efetivos da GCM e da PM do Centro da cidade; testemunhas protegidas relataram o envolvimento direto dos acusados e entregaram imagens de vídeo; além de câmeras terem flagrado os acusados dividindo as mercadorias furtadas e se deslocando em três veículos.

Acusação

Gutemberg foi condenado em 1ª instância pelo crime, enquanto  Sandro e Marcelo foram condenados pelo TJ-SP em janeiro de 2025. O TJ considerou comprovadas a materialidade e autoria dos crimes com base em vídeos, boletins de ocorrência e depoimentos.

Defesa dos acusados

Sandro nega envolvimento e afirma que foi absolvido em 1ª instância. A defesa dele e dos outros acusados acionaram o Superior Tribunal de Justiça para reverter a decisão. A Prefeitura diz que aguarda manifestação oficial da Justiça para tomar providências.

O prefeito disse, em nota publicada em sua rede social, que acredita na inocência do secretário e não pensa em tirá-lo do cargo.

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