Secretário de Segurança pública não confirma tempestade como causa do acidente de avião que matou 14 pessoas
A empresa dona do veículo é "conhecida no estado", diz VII Comar
Foto: Divulgação / GOV Amazonas
O acidente de avião que deixou 14 mortos no estado do Amazonas, no sábado, ainda não tem solução. Segundo informações, o avião tentou fazer um pouso no aeroporto de Barcelos, em meio a tempestade com ventos fortes e sem visibilidade.
O secretário da Segurança Pública do Estado afirmou que moradores confirmam o avião pousou na pista, mas "não teve pista suficiente para frear”. Mas alerta não haver dados suficientes para confirmar o ocorrido.
Investigadores do Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa VII), órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), foram acionados para investigar o caso.
A empresa dona do avião modelo Embraer EMB-110 Bandeirante, Manaus Aerotáxi, é "conhecida no estado", e possuía autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para realizar a operação a aérea. Em nota, eles informaram que o avião cumpria "todas as exigências da autoridade".
“A segurança dos passageiros e da tripulação é sempre a prioridade da Manaus Aerotáxi, por isso estamos certos de que a aeronave e tripulação envolvidas no sinistro atendiam a todas as exigências da autoridade de aviação civil necessárias à aeronavegabilidade, e estamos comprometidos em esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente”, postou.
Este é o acidente mais fatal registrado no Brasil, desde 2011, no acidente em Recife, que deixou 16 pessoas mortas na queda de uma aeronave da Noar Linhas Aéreas, conforme os dados da Rede de Segurança da Aviação.