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Salvador

Seis meses após acidente, DPT constata falta de manutenção em brinquedo onde o jovem perdeu o braço em Salvador

O acidente que aconteceu em fevereiro, foi provocado pela falha de operação dos sensores de fim de curso

Por Da Redação
Ás

Seis meses após acidente, DPT constata falta de manutenção em brinquedo onde o jovem perdeu o braço em Salvador

Foto: Reprodução

Seis meses após o acidente que fez com que um jovem tivesse o braço amputado, em um parque de diversões instalado no Campo da Pronaica, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) divulgou um laudo constatando que o acidente aconteceu por falta de manutenção no brinquedo. Além da vítima que sofreu a amputação, outro jovem também ficou ferido.

O caso aconteceu em fevereiro e, à época, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) disse que o parque havia apresentado um laudo de vistoria técnica dos equipamentos, conforme exigido por lei. O documento do DPT, no entanto, indica a ausência de revisão do brinquedo "Intoxx", por parte do proprietário, e de instruções por parte do fabricante do equipamento.

O perito responsável pelo laudo ainda constatou que o acidente foi provocado pela falha de operação dos sensores de fim de curso, que controlavam a altura de movimentação da lança móvel do equipamento. Portanto, o acidente ocorreu devido à falha desses sensores, que não acionaram a parada de segurança de movimentação desta lança móvel, o que terminou com a colisão da gôndola com o piso do equipamento.

A vítima que teve o braço amputado foi o Andrei Peroba, 20 anos. Ele estava no brinquedo com uma irmã de 17 anos, que teve ferimentos leves no rosto. Andrei foi submetido a uma cirurgia no Hospital Geral do Estado (HGE), onde houve a amputação parcial do braço direito.

Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Urbanismo (Sedur) informou que a emissão de licença de parques de diversões, de acordo com a legislação vigente, é condicionada à apresentação de um laudo de vistoria técnica dos equipamentos. O documento, conforme a pasta municipal, é realizado por um responsável habilitado com Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) válida, e do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) e foi apresentado na ocasião. O laudo foi emitido pela Central Integrada de Licenciamento de Eventos (CLE).

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