Selton Mello comemora indicações de 'Ainda Estou Aqui' ao Oscar 2025: 'entramos para a história'
Premiação acontece no dia 2 de março; longa concorre nas categorias de Melhor Filme, Atriz e Filme Internacional
Foto: Reprodução/Redes Sociais
O ator Selton Mello vibrou pelas três indicações do filme brasileiro ‘Ainda Estou Aqui’, ao Oscar 2025.
• Fernanda Torres e 'Ainda estou aqui' são indicados ao Oscar como Melhor Atriz e Melhor Filme
• Fernanda Torres vence o Globo de Ouro de melhor atriz e faz história
As listas das premiações foram divulgados na manhã desta quinta-feira (23) e o filme fez história, sendo o primeiro brasileiro a ser indicado na principal categoria (Melhor Filme).
Além disso, o longa compete como Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com a atuação de Fernanda Torres.
"Fizemos um filme. Ele nasceu vitorioso por motivos variados:
por lembrar o que jamais pode ser esquecido
por comover com uma beleza austera
por encher as salas de cinema de novo
por levar nossa sensibilidade para o mundo
por recuperar nossa autoestima cultural
por abrir tantas portas para outros que virão
por restaurar o amor pelo cinema brasileiro
por ter criado algo emocionalmente poderoso
por alcançar o raro equilíbrio entre estética & ética
por ser sublime em sua justa simplicidade.
Muitas camadas. Nosso país precisava desse filme. O mundo todo precisava desse filme.
Nesse exato momento, três indicações ao Oscar: com a de melhor filme nós entramos para a história para sempre. Ainda estamos aqui. Eunice, Rubens, nós & vocês.", escreveu Selton Mello nas redes sociais.
Selton interpreta Rubens Paiva, que foi preso, torturado e morto durante a ditadura militar. Baseado no livro homônimo do jornalista Marcelo Rubens Paiva, "Ainda Estou Aqui" retrata a memória da família do próprio escritor, que perdeu o pai para a Ditadura Militar.
O corpo de Rubens Paiva, retirado de casa por militares há 54 anos, em 20 de janeiro de 1971, nunca foi encontrado. No filme, Fernanda Torres interpreta Eunice Paiva, mãe de Marcelo Rubens Paiva, que lutou para que o Estado brasileiro fosse reconhecido como o responsável pela morte do marido.
Dirigido por Walter Salles, o longa arrecadou mais de R$ 73 milhões em bilheteria e levou mais de três milhões de pessoas aos cinemas no Brasil.