Senado aprova projeto que desfazer regras rígidas para planos de saúde
A equipe estima que o impacto da matéria representa um adicional pelo menos R$ 1,5 bilhão anualmente
Foto: Reprodução
O Senado Federal aprovou nessa quarta-feira (1º) o projeto que desfaz as regras rígidas para os planos de saúde das estatais. A equipe estima que o impacto da matéria representa um adicional pelo menos R$ 1,5 bilhão ao ano para grandes empresas públicas.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), se manifestou contra a proposta, mas concordou com a votação, já que a maioria dos parlamentares apoiava a iniciativa.
"A Liderança do Governo vai concordar com a votação simbólica dessa matéria, mas quer fixar uma posição de que essa matéria traz repercussões importantes para as contas das empresas estatais, notadamente as grandes empresas estatais, como Caixa Econômica Federal, Correios, Petrobras", disse Bezerra.
Para Bezerra, seria importante manter o limite estabelecido de que a despesa com assistência à saúde não possa exceder a 8% dos encargos totais com folha de pagamento.
"Esse limite é muito importante para que não se quebre a paridade daquilo que é financiado pelo servidor e aquilo que é custeado pela empresa. O que se trata, através dessa resolução, é criar limites para que as despesas não sejam pressionadas, e não seja o Governo obrigado a fazer aportes. Essa é a preocupação. Existem estudos que levam a uma preocupação muito grande, sobretudo em empresas como Correios e a Caixa Econômica Federal", insistiu o líder do governo.