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Tecnologia

Senhas numéricas de cartões serão substituídas por sistemas de biovalidação, diz especialista

O novo sistema inclui recursos padrão de voz, rosto, impressão digital e até pulsação

Por Da Redação
Ás

Senhas numéricas de cartões serão substituídas por sistemas de biovalidação, diz especialista

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Com a evolução da tecnologia e dos meios de pagamento, em breve, as senhas conhecidas como alfanuméricas, que juntam números e letras, devem ser esquecidas para dar espaço à uma nova maneira de proteger as contas.  

De acordo com Hiago Kin, presidente da Abraseci (Associação Brasileira de Segurança Cibernética), os códigos serão substituídos por sistemas de biovalidação, que incluem padrão de voz, rosto, impressão digital e até pulsação, que poderá ser transformada em assinatura. "A perspectiva é ampliar as opções de produtos e aprimorar o processo de entender e reconhecer padrões humanos para eliminar senhas", afirma eKin.

A chegada do Open Banking (que viabiliza o compartilhamento de dados entre instituições financeiras) e o boom das fintechs incentivaram o surgimento de novos jeitos de transferir dinheiro. As pessoas já estão se adaptando às maquininhas que aceitam aproximação com cartões, celulares e "smartwatches" além dos pagamentos realizados via pix e QR Code.

A empresa britânica Juniper Research, que elabora análises sobre o setor de comunicação e tecnologia informou que, até 2025, 4,4 bilhões de pessoas terão adotado as carteiras digitais. O QR Code vai representar 40% das operações, devido à sua facilidade de uso e aceitação.

A partir das mudanças e de uma implementação maior ainda dos aparelhos celulares no cotidiano na população, o professor de segurança digital Vinícius Garcia, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), alerta: "Não empreste nem deixe ele na mão de qualquer um com a tela aberta. Ali estão todos os seus aplicativos de pagamentos e contas".

Segundo estudioso, Criminosos se aproveitam de locais com aglomerações para observar quem está usando o celular, para furtar o aparelho com a tela desbloqueada. Isso dá acesso instantâneo a vários aplicativos, como o WhatsApp, que pode reunir inúmeras informações pessoais sem necessariamente exigir senha.

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