Set de filme sobre Bolsonaro é alvo de fiscalização de sindicato após denúncias de atores e figurantes
Associação afirmou que recebeu reclamações na sexta-feira (5).

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O set de gravações do filme "Dark Horse", sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi atuado pelo Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado de São Paulo (Sated-SP) na segunda-feira (8).
A associação afirmou que recebeu reclamações na sexta-feira (5) sobre más condições de trabalho de atores e figurantes.
"O SATED/SP recebeu relatos de diversas situações preocupantes tanto de figurantes quanto de atores. Delegados sindicais responsáveis pela fiscalização estiveram no local das gravações para dialogar com a equipe e a produção do filme, apresentando as denúncias recebidas e solicitando que sejam tomadas as devidas providências para garantir que os artistas sejam tratados de acordo com as regulamentações do SATED", afirmou o sindicato em vídeo publicado nas redes sociais.
De acordo com a sinopse, o longa pretende retratar Jair Bolsonaro como "improvável vencedor" das eleições presidenciais.
Um dos objetivos é atingir o público internacional reconstituindo a trajetória política do ex-presidente. Atualmente, Bolsonaro está preso, condenado por tentativa de golpe de estado a 27 anos e 3 meses de prisão.
A produção do filme é assinada pelo deputado federal Mário Frias (PL-SP) e o ator americano Jim Caviezel vai interpretar Bolsonaro. A direção é de Cyrus Nowrasteh conhecido por filmes como "O apedrejamento de Soraya M." (2008), "O jovem messias" (2016) e "Sequestro internacional" (2019).
Confira pronunciamento do sindicato:


