Setor cultural empregava, em 2020, 5,6% da população ocupada do país
Indicadores culturais foram divulgados ontem (8) pelo IBGE

Foto: Reprodução/ Agencia Brasil
De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), solicitados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, 5,6% da população ocupada do país estava no setor cultural. O percentual representa 4,8 milhões de pessoas. Na comparação com 2019, houve um recuo de 11,2%. Naquele ano, o setor ocupava 5,5 milhões de pessoas, ou 5,8% do total.
O setor cultural perdeu mais postos de trabalho devido a pandemia de covid-19. Foram 8,7% a menos. Saiu de 95 milhões para 86,7 milhões de pessoas.
No ano passado, São Paulo (7,5%), Rio de Janeiro (7,0%) e Rio Grande do Norte (6,7%) foram as unidades da Federação que registraram os maiores percentuais de pessoas trabalhando no setor cultural. Em movimento inverso, Tocantins (2,7%), Acre (2,8%), Rondônia (3,1%), Amapá (3,1%) e Roraima (3,1%) tiveram as taxas mais baixas.
A pesquisa mostrou que a principal categoria de ocupados no setor cultural em 2020 era o trabalhador por conta própria, que equivalia a 41,6% do total, seguido dos empregados com carteira (37,7%) e sem carteira (11,3%). A taxa de informalidade do setor alcançou 41,2% no mesmo ano, frente uma taxa de 38,8% para a população ocupada do país.