Setor empresarial cresce nos últimos anos na Bahia, diz IBGE
No entanto, longevidade das empresas no estado continua baixa
Foto: Reprodução/Pixabay
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (26), mostram que, apesar da queda na taxa de entrada em atividade, o setor empresarial na Bahia cresceu nos últimos anos. Em 2020, 37.828 unidades locais de empresas começaram a funcionar ou voltaram a abrir as portas depois de terem ficado até dois anos paradas. Esse número foi 14,7% menor do que o registrado em 2019, quando havia sido de 44.373 unidades locais.
Com isso, a taxa de entrada em atividade de unidades locais empresariais na Bahia recuou de 19,7% em 2019 para 16,5% em 2020. Além da queda no total de empresas entrando em atividade, também houve diminuição no número de saídas de unidades locais na Bahia, de 38.037 em 2019 para 33.784 em 2020, menor contingente de toda a série histórica, iniciada em 2008. Assim, a taxa de mortalidade empresarial no estado caiu de 16,9% para 14,7%.
A mortalidade menor do que a natalidade ou reentradas levou o setor empresarial baiano a crescer de tamanho entre 2019 e 2020 (+1,8%), chegando a 229.167 unidades locais de empresas em atividade, o maior número no estado desde 2013, quando havia 240.462 unidades locais de empresas ativas. Este foi o segundo crescimento consecutivo do número de unidades locais na Bahia. Entre 2018 e 2019, o avanço havia sido de 2,9%.
Dentre as atividades econômicas, o segmento de informação e comunicação teve a maior taxa de natalidade. Das 4.501 empresas desse segmento na Bahia, 784 começaram a atuar em 2020, o que representa uma taxa de 17,4%. O maior número absoluto de nascimentos, por sua vez, foi verificado no comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas, com 13.376 unidades surgindo em 2020.
Apesar do saldo positivo da atividade empresarial em geral na Bahia, em 2020 a longevidade das empresas no estado continua baixa. Das 40.761 unidades locais de empresas que nasceram (ou começaram a funcionar pela primeira vez) em 2010, na Bahia, 27,3% (3 em cada 10, ou 11.128) morreram antes de completar um ano.