Sindipetro-BA entra com mais uma Ação Civil Pública contra a venda da RLAM
Petroleiros pedem imediata paralisação da privatização da refinaria; eles alegam que a Bahia possui os maiores preço de gasolina do país

Foto: Reprodução/Sindipetro-BA
O Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro-BA) entrou com uma Ação Civil Pública na Justiça Federal da Bahia, na segunda-feira (14), pedindo a imediata paralisação dos trâmites finais do processo de privatização da antiga Refinaria Landulpho Alves (RLAM), atual Refinaria Mataripe, vendida em dezembro de 2021.
Os petroleiros alegam que a Acelen, empresa que opera a Refinaria Mataripe, do fundo árabe Mubadala, tem praticado preços abusivos. De acordo com a ação, com apenas três meses de atuação, a Bahia passou a ter a gasolina mais cara do Brasil, em comparação com as refinarias operadas pela Petrobrás.
Segundo informações do Sindipetro da Bahia, a gasolina na Refinaria de Mataripe custa 6,4% a mais do que a vendida pela estatal; o óleo diesel S-10 mais 2,66%.
A petição solicita, liminarmente, que seja realizada uma audiência pública na Bahia a fim de debater o impacto da privatização da RLAM para a economia local. Há também o pedido para que a privatização seja paralisada até a apresentação de estudo circunstanciado sobre os impactos desta privatização para a economia baiana e que sejam apresentadas políticas públicas para dirimir os impactos negativos já ocorridos neste processo de privatização.