Síndrome rara associada à Covid-19 já atingiu 62 crianças e matou três na Bahia, diz Sesab
Os números se referem a registros feitos até o último dia 23 de janeiro
Foto: Reprodução / Exame
O boletim epidemiológico divulgado neste domingo (28), pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesab) aponta que a Bahia já registrou 62 casos e três mortes entre crianças e jovens que desenvolveram uma síndrome inflamatória rara após terem sido infectados pelo novo coronavírus. Os números se referem a registros feitos até o último dia 23.
A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P) pode se desenvolver em pessoas de 0 a 19 anos que tiveram Covid-19 previamente e que, inclusive, já estão curadas da doença. A SIM-P pode causar febre persistente acompanhada de sintomas gastrointestinais, dor abdominal, conjuntivite, exantema (rash cutâneo), erupções cutâneas, edema de extremidades, hipotensão, dentre outros sintomas.
Segunda a Sesab, a primeira morte foi no registrada no dia 26 de agosto: um menino de nove anos que morava em Salvador. No dia 17 de setembro, morreu a segunda criança no estado pela síndrome, um menino de um ano que residia em Maracás, no centro-sul baiano. Dois meses depois, em 20 de novembro, o terceiro óbito foi registrado, o de uma menina de sete anos que vivia em Camacan, no sul da Bahia.
Ainda conforme a Sesab, dos 62 casos confirmados até o momento, 35 (62,5%) ocorreram em pacientes do sexo masculino e 27 (37,5%) em pacientes do sexo feminino. Em relação a faixa etária, o intervalo de 5 a 9 anos foi o mais cometido representando 40,32%.