Economia

Sob influência da guerra, Copom deve aumentar Selic para 11,75%

Se confirmada, elevação será a nona consecutiva definida pelo órgão desde o início de 2021

Por Da Redação
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Sob influência da guerra, Copom deve aumentar Selic para 11,75%

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central estão reunidos desde ontem, terça-feira (15), para avaliar uma possível elevação da taxa básica de juros do país, a Selic. Caso se confirme, o percentual sairá de 10,75% para 11,75%, no fim desta tarde.

A inflação do país segue alta e dá indícios de que não está sofrendo o impacto dos juros altos, que deveriam tirar recursos do mercado e, assim, baixar os preços. Diante disso, há a expectativa de que, ao final do dia, os integrantes do Copom anunciem uma nova porcentagem de alta para a próxima reunião.

Além da dificuldade econômica interna, um fator externo também impacta a economia brasileira: a guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito impacta a inflação do Brasil e do mundo, pois tem consequências sobre a oferta de commodities, principalmente aquelas em que a Rússia tem peso, como petróleo, trigo, fertilizantes e minerais. Enquanto a invasão continuar, todas devem encarecer.

Esta é a segunda reunião do Copom neste ano. A primeira foi realizada no início de fevereiro e subiu a inflação em 1,5 ponto percentual, saltando para o maior índice em cinco anos. Caso a nova alta seja confirmada nesta quarta (16), esta será a nona vez consecutiva que a Selic subiu desde o início de 2021, quando estava em 2%.

De acordo com o boletim Focus, divulgado na segunda-feira (14), especialistas apontaram que a Selic estará em 12,75% no fim deste ano. 

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