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Brasil

Socialite brasileira relata que motorista a manteve em cárcere privado por 10 anos

Regina Gonçalves, de 88 anos, acusa o ex-motorista de prendê-la durante anos no Rio de Janeiro

Por Da Redação
Ás

Socialite brasileira relata que motorista a manteve em cárcere privado por 10 anos

Foto: Reprodução Fantástico

A história da socialite Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, mantida em cárcere privado pelo ex-motorista, José Marcos Chaves Ribeiro, ganhou repercussão nacional esta semana. Ao programa Fantástico, da TV Globo, que foi ao ar no domingo (28), amigos da bilionária contaram que itens valiosos do apartamento da vítima desapareceram.

“Eu conhecia todas as joias dela. Sumiu tudo. Ela tinha riviera de rubi. Sumiu tudo. Van Cleef, Bulgari, Cartier, peças valiosas, diamante, chocolate, dourado, coisas raras. Não tem mais nada, nada”, diz Álvaro, estilista e amigo de Regina.

A socialite reside em um apartamento de mil metros quadrados em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. O local tem uma decoração única, como itens de coleção, quadros de artistas renomados e peças exclusivas.

Nesse mesmo endereço, Regina esteve isolada de amigos e familiares nos últimos 10 anos. A socialite acusa o ex-motorista de mantê-la em cárcere privado e de controlar o patrimônio bilionário dela.

“Eu resolvi fugir. Resolvi pôr um final nisso. O dia que eu fui procurar a casa do meu irmão, falei, cheguei, eles assustaram. Eu havia emagrecido mais de 30 kg. Tava osso puro”, relembrou Regina ao falar sobre 2 de janeiro deste ano, quando conseguiu deixar o apartamento onde mora em Copacabana.

Regina é viúva e não tem filhos. Antes de se casar com o então marido, Nestor Gonçalves, ela já era rica, mas, com a morte dele, há 30 anos, herdou uma fortuna avaliada em, aproximadamente, R$2 bilhões.

De acordo com a família da socialite, ela tem centenas de apartamentos, terrenos e mansões. No entanto, José Marcos é responsável por administrar todos os bens de Regina.

“Quantas mulheres com a idade dela passam por situações parecidas? Então significa que ela é duplamente vítima. Ela é vítima por ser mulher e vítima por ser idosa. Então, é muito difícil, às vezes, a palavra da vítima nessa idade ser realmente reconhecida. E ela fala com toda grandeza o que ela passou”, enfatizou a advogada de Regina.

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