Sonda chinesa pousa na Lua para missão que deve durar 53 dias
Por lá, ela vai recolher amostras da superfície lunar para estudos
Foto: Jin Liwang/Xinhua/CNSA
O módulo lunar Chang'e-6 da China pousou, no último sábado (1º), na Bacia do Polo Sul-Aitken, conhecido como o lado oculto da Lua e também por ter as maiores crateras de impacto do Sistema Solar. A região tem, aproximadamente, 2.500 km de diâmetro.
Por lá, a sonda vai recolher amostras da superfície lunar. No total, espera-se que sejam coletados 2 kg de material para análise, através de um braço robótico e uma perfuratriz.
A missão chinesa de 53 dias ajudará a revelar os mistérios envolvendo o lado afastado da Lua. É também uma demonstração das capacidades da agência espacial chinesa, que espera comandar uma alunissagem com tripulação humana até 2030.
O pouso marca a segunda vez que uma missão alcança com sucesso o outro lado da lua. A China completou esse feito histórico pela primeira vez em 2019 com a sua sonda Chang’e-4.
Se tudo ocorrer bem, poderá ser um marco fundamental na tentativa da China em tornar-se uma potência espacial.