STF marca julgamento a favor de manter Moraes relator de ações contra Roberto Jefferson
O ex-deputado federal foi preso no fim outubro após ter atirado e lançado granadas contra agentes da PF

Foto: Reprodução/Twitter
O plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) deve estabelecer em 2023 se segue com a resolução da presidente Rosa Weber que negou um pedido do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) para que o ministro Alexandre de Moraes fosse afastado dos processos que envolvessem o político.
Jefferson foi detido no fim outubro após ter disparado cerca de 20 tiros de fuzil e lançado duas granadas contra agentes da Polícia Federal.
Segundo o órgão, o julgamento será realizado em ambiente virtual de 03 a 10 de fevereiro. Neste período, os ministros podem interromper a análise temporariamente ou dirigir o caso para o plenário físico, onde os parlamentares leem seus votos presencialmente ou por videoconferência.
Como justificou a defesa, o magistrado não pode ser o relator dos processos já que, entre outros motivos, ele alcançou vitória sobre duas solicitações de indenizações contra o ex-congressista por ofensas.
No entanto, Rosa destacou que as causas apontadas pelos advogados de Jefferson são evidências da suposta inimizade capital com o magistrado. Elas "dizem respeito a fatos ocorridos em passado distante, anterior à prisão processual indicada pelo arguente como marco temporal a ser considerado"