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STJ aponta indícios da participação de Helder Barbalho em esquema criminoso de desvios na Saúde

Investigações apuram se governador do Pará exercia cargo de líder no grupo

Por Da Redação
Ás

STJ aponta indícios da participação de Helder Barbalho em esquema criminoso de desvios na Saúde

Foto: Reprodução

Com a abertura da Operação S.O.S, da Polícia Federal, na manhã de hoje (29), o ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, apontou "robustos indícios da anuência e participação" do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) em esquema criminoso de desvios de recursos da Saúde destinados a contratação de organizações sociais para gestão de hospitais públicos do estado.

Ao cumprir os mandados de busca, apreensão e prisão temporária, a PF vasculhou o gabinete de Helder no Palácio dos Despachos e prendeu dois de seus secretários e um de seus assessores de gabinete. Ao todo, são cumpridos 76 mandados de prisão. 

As investigações apuram a participação do governo do Pará em "esquema criminoso especializado na fraude de licitações e desvio de recursos públicos da saúde", que configuraria em tese, a prática dos crimes de organização criminosa, corrupção passiva e ativa, fraude à licitação, peculato e lavagem de dinheiro. 

Há também a suspeita de que Helder Barbalgo exerça a função de liderança no grupo criminoso. 

“As investigações indicam que o governador do estado do Pará, Helder Barbalho, tratava previamente com empresários e com o então chefe da Casa Civil Parsifal Pontes sobre assuntos relacionados aos procedimentos licitatórios que, supostamente, seriam loteados, direcionados, fraudados, superfaturados, praticando prévio ajuste de condutas com integrantes do esquema criminoso e, possivelmente, exercendo função de liderança na organização criminosa, com provável comando e controle da cadeia delitiva, dado que as decisões importantes acerca dos rumos da organização criminosa lhe pertenciam”, registra trecho transcrito na decisão que autorizou a S.O.S.

O ministro do STJ também citou a proximidade do governador do Pará com Nicolas André Tsontakis, apontado como operador financeiro do esquema criminoso sob investigação. A suspeita é de que ele seja ‘elo entre médicos e empresários de São Paulo com a alta cúpula do Governo do Pará’. 

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