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Economia

Supersafra e queda nos preços das commodities afetaram valorização das terras agrícolas em 2023

No último ano, aumento real nas terras destinadas ao cultivo foi de 3,2%

Por Da Redação
Ás

Supersafra e queda nos preços das commodities afetaram valorização das terras agrícolas em 2023

Foto: Reprodução/Pixabay

Uma pesquisa da consultoria S&P Global Commodity Insights revela que a combinação entre a supersafra de grãos, os juros elevados e a queda nos preços das commodities no ano passado quebrou um ciclo de supervalorização do preço da terra para cultivo agrícola, que teve início em 2020. Durante três anos, de 2020 a 2022, houve uma valorização de 59,9%. A informação é do Estadão. 

No último ano, o aumento real nas terras destinadas ao cultivo foi de 3,2%, após descontar a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) da Fundação Getulio Vargas. Quanto às terras destinadas à pastagem, a situação foi um pouco diferente: houve um avanço de 12,9% em termos reais. Entre 2020 e 2022, esse crescimento havia sido de 42,7%.

Especialistas afirmam que uma das principais razões para isso é a rentabilidade da safra agrícola. No caso da soja, o principal produto do agronegócio brasileiro, a rentabilidade em 2022/2023 ficou próxima dos níveis históricos, porém inferior às duas safras anteriores.

O milho também teve uma rentabilidade baixa, o que acabou impactando no preço das terras, conforme apontado pelo relatório da consultoria, que realizou pesquisas de preços com corretores e agentes de mercado em 133 regiões do país. 

Na análise dos especialistas, o comportamento do mercado de terras no ano passado acabou sendo, na verdade, um retorno aos patamares históricos, ou seja, uma valorização anual entre 3% e 6%.
 

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