Suspeita de envenenar ex-sogro se apresentava como psicóloga sem registro profissional
Ela foi presa pela Polícia Civil de Goiás e está sendo investigada por envenenar e matar sogro
Foto: Reprodução
Amanda Partata Mortoza, suspeita de envolvimento nas mortes do pai e da avó de seu ex-namorado em Goiânia, se identifica como psicóloga na internet, mas não possui registro profissional válido no Conselho Regional de Psicologia de Goiás. Ela já foi denunciada duas vezes por exercício ilegal da profissão.
O Conselho Regional de Psicologia (CRP) confirmou que Amanda não possui registro profissional ativo como psicóloga em seu banco de dados, destacando que o registro é indispensável para o exercício legal da profissão. O CRP recebeu duas denúncias anônimas contra Amanda em fevereiro de 2022, e os procedimentos estão em andamento sob sigilo.
Na biografia de seu perfil no Instagram, Amanda se apresenta como "psicóloga, terapeuta cognitivo comportamental, advogada aposentada, leitora, viajante e mãe". Embora ela seja habilitada como advogada, com aprovação no XVIII Exame de Ordem Unificado em 2016, seu status como psicóloga é questionado devido à ausência de registro profissional.
O caso
A suspeita foi presa pela Polícia Civil de Goiás e está sendo investigada por envenenar e matar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86. O crime ocorreu no último domingo (17) e está sob investigação da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).