Suspeito de matar Marielle Franco é condenado por comércio ilegal de armas
Decisão tem relação com o arsenal que foi encontrado com o PM, em 2019
Foto: Reprodução/YouTube
A juíza Alessandra de Araújo Bilac Moreira Pinto, da 40ª Vara Criminal do Rio, condenou o ex-policial milita Ronnie Lessa, que foi acusado de assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes a tiros em 2018, a 13 anos e seis meses de prisão por comércio ilegal de armas de fogo.
A decisão tem relação direta com o Arsenal encontrado pela Polícia Civil quando o ex-PM foi preso em 12 de março de 2019, no Rio de Janeiro. Foram apreendidos na casa de um amigo do acusado, componentes de fuzil prontos para serem montados, que dariam origem a 117 fuzis.
A pena foi agravada pois a magistrada considerou as ”circunstâncias, motivos e consequências do crime extremamente gravosos”. Segundo a juíza, o fato de Lessa possuir um depósito que poderia montar até 117 fuzis, acessórios para armas de grosso calibre, é uma conduta que “vulnera em demasia a incolumidade pública, trazendo grande temor e insegurança social para o Estado”.
Ronnie Lessa chegou a alegar que uma pistola e munições que foram apreendidas, fariam parte de um estoque para um negócio de venda de Airsoft que iria montar junto com o seu filho. Porém, a sentença afastou a alegação ressaltando que havia peças de uso exclusivo para arma de fogo.