Suspeitos ligados à morte de candidato no equador são colombianos
Polícia confirma nacionalidade de suspeitos em conexão com o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio

Foto: Ernesto Benavides / AFP
A polícia equatoriana revelou nesta quinta-feira (10), que um suspeito morto e seis indivíduos detidos em relação ao assassinato do candidato presidencial equatoriano Fernando Villavicencio, têm nacionalidade colombiana.
Enquanto o governo equatoriano está empenhado em desvendar os "autores intelectuais" por trás do crime, o atentado, que ocorreu menos de duas semanas antes das eleições, chocou a nação sul-americana e trouxe à tona preocupações sobre a crescente violência.
Villavicencio, conhecido por sua postura crítica em relação à corrupção e ao crime organizado, foi morto após sair de um evento de campanha realizado em uma instituição educacional no norte de Quito. O suspeito morto apresentava ferimentos provenientes de um tiroteio, conforme informado pelo gabinete do procurador-geral.
O governo equatoriano relatou que o suspeito falecido já havia sido detido em julho por posse de armas e anunciou que os outros seis indivíduos detidos eram membros de organizações criminosas. A confirmação das nacionalidades ocorreu mais tarde, conforme divulgado pela assessoria de imprensa da polícia.
"Com as primeiras prisões dos supostos autores materiais desse ato abominável, a polícia nacional empenhará todos os recursos operacionais e investigativos para elucidar os motivos por trás desse crime e identificar os autores intelectuais", afirmou.
O aumento da violência tem sido uma preocupação crescente no Equador, especialmente em cidades situadas ao longo das rotas do tráfico de drogas, como Guayaquil e Esmeraldas. A associação de cidadãos colombianos ao crime evoca lembranças do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moise, em 2021, quando um grupo composto por 26 colombianos e dois haitianos-americanos esteve envolvido no crime.