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Estado de exceção foi decretado no Equador após morte de Villavicencio; entenda o que isso significa

Forças Armadas serão mobilizadas por 60 dias e restrições foram impostas

Por Da Redação
Ás

Estado de exceção foi decretado no Equador após morte de Villavicencio; entenda o que isso significa

Foto: Reprodução

O governo equatoriano emitiu um decreto de estado de exceção nesta quinta-feira (10) em resposta ao assassinato de Fernando Villavicencio, candidato à Presidência. Com isso, as Forças Armadas serão mobilizadas em todo o país durante 60 dias. O Equador também decretou luto oficial de três dias em homenagem a Villavicencio.

O decreto 841 que fundamenta essa medida, não apenas permite a mobilização das Forças Armadas, mas também restringe a liberdade de reunião e suspende a inviolabilidade do domicílio e da correspondência, tanto enviada quanto recebida.

O presidente Guillermo Lasso comunicou que as Forças Armadas serão mobilizadas em todo o país durante 60 dias, visando a "proteção dos cidadãos, a estabilidade da nação e a realização das eleições livres e democráticas" - que permanecem agendadas para ocorrer em 20 de agosto.

O período de 60 dias, conforme estipulado no decreto, tem como propósito manter uma presença estatal fortificada no território nacional, visando proteger e fortalecer a ordem pública, promover a paz social, preservar a estrutura estabelecida e conter a ocorrência de atos de violência contra indivíduos e propriedades, tanto públicas quanto privadas.

Em seu pronunciamento, o presidente Lasso dirigiu palavras aos responsáveis pelo atentado. "Quero enfatizar àqueles que buscam intimidar o Estado que não recuaremos. O Estado permanece firme e a democracia não se curva à crueldade deste ato assassino”, disse ele.

O candidato à Presidência, Villavicencio, foi assassinado ao sair de um comício no Anderson College, em Quito, Equador, na noite de quarta-feira (9), sendo baleado várias vezes após entrar no veículo.

Na semana anterior, ele havia denunciado ameaças de uma facção criminosa e recusado o uso de coletes à prova de balas em seus eventos. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador condenou o crime, afirmando que tais atos violentos prejudicam o processo eleitoral e a democracia.

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