Tabata Amaral diz que partido não vai obrigá-la a apoiar Lula
Segundo a deputada, o ex-presidente não mostra capacidade de “unir o país da direita à esquerda”.
Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) afirmou, nesta sexta-feira (21), que o acordo com o partido dela não a obriga a fazer campanha por qualquer candidato nas Eleições 2022. Atualmente, o PSB estuda a possibilidade de uma federação partidária com o PT, partido do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, um dos nomes para a presidência.
“Nunca fui forçada a dizer que apoiaria um candidato específico”, afirmou a deputada federal por São Paulo. “Meu partido nunca pediu isso para mim.”, seguiu, em entrevista ao Estadão.
Anteriormente, Tabata foi desligada do PDT após contrariar a legenda votando a favor da reforma da Previdência.
A deputada é contrária à formação de uma federação com a sigla de Lula, já que afirma não ver em Lula a capacidade de “unir o país da direita à esquerda”.
No entanto, Tabata afirma que enxerga com “muito bons olhos” uma eventual filiação de Geraldo Alckmin, nome cogitado como vice-presidente na chapa de Lula, ao PSB. “Acredito que ele contribui para que essa conversa seja a mais ampla possível", afirmou.
Tabata é um dos nomes cogitados para disputar a prefeitura da capital paulista em 2024. Segundo ela, ainda não pensa em outro objetivo além da reeleição para a Câmara, mas também não descarta a possibilidade de concorrer ao cargo daqui a dois anos.