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Taxa de desemprego na Bahia em 2021 foi de 19,5%, a segunda mais alta do país, diz IBGE

Índice mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais que estão desocupadas em relação a pessoas empregadas

Por Da Redação
Ás

Taxa de desemprego na Bahia em 2021 foi de 19,5%, a segunda mais alta do país, diz IBGE

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), A  taxa de desocupação na Bahia, no 4º trimestre de 2021, mostrou seu segundo recuo seguido frente ao trimestre anterior, indo a 17,3%. 

A taxa de desocupação mede a proporção de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).

Segundo os dados, a taxa ficou abaixo tanto do indicador do 3º trimestre (18,7%) quanto da taxa do 4º trimestre de 2020 (20,7%) e foi a menor desde o 4º trimestre de 2019 (16,5%). Ainda assim, a taxa de desocupação baiana nos últimos três meses de 2021 foi a segunda mais elevada dentre os estados, um pouco menor apenas do que a verificada no Amapá (17,5%).

em 2021, a taxa média de desocupação no estado ficou em 19,5%, inferior o recorde de 2020 (20,3%), mas ainda maior do que a registrada antes da pandemia, em 2019 – quando havia sido de 17,4%. Depois de apresentar a maior taxa de desocupação do Brasil em 2020, a Bahia ficou com a segunda mais elevada no ano passado, abaixo apenas do indicador de Pernambuco (19,9%). 

O estudo justificou a queda na taxa de desemprego pelo aumento recorde no número de pessoas trabalhando no estado, fosse em ocupações formais ou informais (população ocupada).

De um ano para o outro, esse grupo aumentou 7,5%, chegando a 5,587 milhões de pessoas, o que representou mais 391 mil trabalhadores no período. Tanto em termos percentuais quanto em números absolutos, foi o maior avanço da população ocupada no estado desde o início da série histórica da PNADC, em 2012.

A pesquisa ainda revelou que a população desocupada também seguiu em alta em 2021, pelo sétimo ano consecutivo, chegando a 1,348 milhão de pessoas.

Já a população que estava fora da força de trabalho em 2021 diminuiu pela primeira vez depois de cinco anos em alta, na Bahia. Ficou em 5,103 milhões de pessoas, 5,7% menor do que era em 2020 (quanto tinha atingido seu pico), mas ainda foi a segunda maior da série histórica.

De 2020 para 2021, na Bahia, houve aumento do número de pessoas trabalhando em nove dos dez grupos de atividades econômicas investigados. Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais foi o único a ter saldo negativo, de menos 48 mil trabalhadores (-4,7%), no período.

Entre 2020 e 2021, o aumento do número de trabalhadores na Bahia se deu exclusivamente pelos saldos positivos entre os informais e os trabalhadores por conta própria (fossem eles formais ou informais). 

O total de trabalhadores por conta própria (autônomos) foi o que mais cresceu em termos absolutos, na Bahia, entre 2020 e 2021, passando de 1,509 milhão para 1,731 milhão de pessoas – o que representou mais 222 mil contas-próprias em um ano (+14,7%).

São considerados informais os empregados no setor privado e domésticos que não têm carteira assinada, os trabalhadores por conta própria ou empregadores sem CNPJ e as pessoas que trabalham como auxiliares em algum negócio familiar.
 

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