Taxa de desocupação cai pela 2° vez na Bahia e fecha 2023 em 13,2%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (16), mostra que a taxa de desocupação na Bahia teve o terceiro recuo seguido no 4º trimestre de 2023 em comparação com o trimestre anterior, caindo para 12,7% (contra os 13,3% registrados no 3º trimestre).

Essa foi a menor taxa para um 4º trimestre no estado em oito anos, desde 2015, quando havia sido de 12,4%. Além disso, a Bahia deixou de ter a maior taxa de desemprego do país, ficando em segundo lugar, atrás apenas do Amapá (com 14,2%). Apesar disso, a taxa na Bahia permanece muito acima do indicador nacional, que foi de 7,4% no 4º trimestre de 2023.

No ano passado, a taxa de desocupação na Bahia foi de 13,2%. O estado deixou de ter a taxa mais elevada entre as unidades da Federação, ficando em segundo lugar, um pouco abaixo do indicador de Pernambuco (13,4%). No entanto, permaneceu bem acima da taxa nacional, que foi de 7,8%, equivalente a pouco mais de quatro vezes o valor da menor taxa, registrada em Rondônia (3,2%).

Salvador e RMS

Salvador encerrou o ano de 2023 com uma taxa de desocupação de 13,7%, a menor desde 2015 (12,7%), mas a segunda mais alta entre as 27 capitais brasileiras, ficando abaixo apenas da verificada em Recife/PE (16,1%). Já na Região Metropolitana de Salvador, a taxa de desocupação apresentou um recuo mais expressivo entre o 3º e o 4º trimestres de 2023, caindo de 16,5% para 14,6%.

Essa taxa foi a mais baixa para um 4º trimestre na RMS em nove anos, desde os 12,5% registrados em 2014. No entanto, a região apresentou a maior taxa de desocupação entre as 21 regiões metropolitanas de capitais com resultados na PNAD Contínua.