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Bahia

Taxa de desocupação na Bahia no 2º trimestre de 2024 é a segunda maior do país, diz IBGE

O resultado, porém, é o menor para o segundo trimestre deste 2014

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Taxa de desocupação na Bahia no 2º trimestre de 2024 é a segunda maior do país, diz IBGE

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A taxa de desocupação na Bahia no 2º trimestre de 2024 foi de 11,1% e foi a menor para um segundo trimestre em dez anos, desde 2014, quando tinha sido de 10,2%. O resultado também é menor em relação à do 1º trimestre deste ano, que havia sido 14,0%. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) Trimestral, e foram divulgadas nesta quinta-feira (15), pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE).

O indicador para o estado voltou a recuar depois de ter apresentado alta entre o quarto trimestre de 2023 e o primeiro trimestre de 2024. Com isso, a Bahia deixou de ter a maior taxa de desocupação do país, que agora é ocupado por Pernambuco (11,5%). 

Ainda assim, a taxa de desocupação na Bahia foi a segunda maior entre os estados, acima da nacional (6,9%). 

Salvador registrou, no segundo trimestre deste ano, uma taxa de desocupação maior do que a do estado como um todo (15,0%), apesar de ter apresentado uma queda comparada ao trimestre anterior, quando foi de 16,2% e ao segundo trimestre de 2023 (16,0%). 

Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), a taxa ficou idêntica à da capital: 15,0%.  O índice também foi o maior do país entre as regiões metropolitanas das capitais, mesmo tendo mostrado queda frente ao trimestre anterior (quando havia sido de 16,7%) e ao 2º trimestre de 2023 (16,6%).

Número de trabalhadores cresce e o de desocupados cai na Bahia

A taxa de desocupação na Bahia registrou uma queda significativa do primeiro para o segundo trimestre de 2024, impulsionada pelo aumento no número de pessoas empregadas e pela redução no número de desempregados.

No segundo trimestre, a população ocupada no estado, tanto em empregos formais quanto informais, atingiu 6,159 milhões de pessoas, um crescimento de 2,0% em relação ao trimestre anterior, que contava com 6,038 milhões de trabalhadores. Comparado ao mesmo período de 2023, houve um aumento de 2,1%, com mais 127 mil pessoas empregadas em um ano.

Por outro lado, a população desocupada na Bahia, composta por aqueles que procuraram e estavam disponíveis para trabalhar, caiu 22,0% em relação ao primeiro trimestre de 2024, chegando a 769 mil pessoas. Este número é o menor registrado em um segundo trimestre nos últimos dez anos. Comparado ao segundo trimestre de 2023, a redução foi de 17,4%, com menos 162 mil pessoas procurando emprego.

O número de pessoas fora da força de trabalho, ou seja, que não estavam trabalhando nem procurando emprego, também aumentou no segundo trimestre de 2024, subindo para 5,314 milhões, um acréscimo de 2,4% em relação ao trimestre anterior. Em comparação com o segundo trimestre de 2023, houve um crescimento de 2,9%, representando mais 148 mil pessoas fora da força de trabalho.

Apesar desse aumento, o subgrupo dos desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar emprego, diminuiu 13,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024, totalizando 525 mil pessoas. No entanto, em comparação com o segundo trimestre de 2023, houve um aumento de 2,9% nesse grupo.

No 2º trimestre de 2024, em Salvador, havia 1,296 milhão de pessoas trabalhando (frente a 1,327 milhão no trimestre anterior e 1,348 milhão no 2º tri/ 23). Por outro lado, 229 mil pessoas estavam desocupadas (frente a 256 mil no 1º trimestre e a 257 mil no 2º tri/23). Outras 965 mil pessoas estavam fora da força de trabalho (frente a 871 mil e a 868 mil, respectivamente).

Considerando toda a região metropolitana da capital, 1,789 milhão de pessoas trabalhavam (frente a 1,811 milhão no trimestre anterior e 1,788 milhão no 2º tri/23), enquanto 315 mil estavam desocupadas (frente a 364 mil e 356 mil respectivamente). Um total de 1,287 milhão de pessoas estavam fora da força de trabalho no 2º trimestre deste ano (eram 1,187 milhão no 1º tri e 1,184 milhão no 2º trimestre de 2023). 

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