Taxista é condenado a 12 anos de prisão por matar colega de profissão em Salvador
O caso aconteceu em 20 de agosto de 2019 e o julgamento foi realizado na segunda-feira (25)
Foto: Reprodução/TV Bahia
Um taxista foi condenado a 12 anos de prisão por matar o colega de profissão no Largo do Campo Grande, em Salvador. O caso aconteceu em 20 de agosto de 2019 e o julgamento foi realizado na segunda-feira (25), na capital baiana.
O homem condenado foi identificado como Washington Luiz de Brito Almeida. Segundo a denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), ele foi condenado por homicídio qualificado, por impossibilitar a defesa da vítima, Alexandro Rocha Souza. O autor do crime respondia ao processo em liberdade e vai passar a cumprir a pena em regime fechado.
Ainda segundo a denúncia, Washington ligou diversas vezes para a vítima e foi ao encontro dela de forma premeditada para praticar o crime, ele realizou quatro disparos de arma de fogo contra Alexandro.
Relembre o caso
Alexandro, de 42 anos, foi baleado enquanto estava com o táxi parado no ponto em que costumava esperar passageiros, próximo ao Teatro Castro Alves, no largo do Campo Grande. Na ocasião, os familiares da vítima informaram que a motivação do crime seria a falta de pagamento de uma dívida.
Os parentes de Alexandro ainda detalharam que o táxi alugado ao homem foi apreendido pela gerência da empresa prestadora do serviço três meses antes do homicídio. A vítima e o suspeito discutiram sobre o pagamento de multa e diárias pelos dias que o veículo ficou no pátio.
Segundo testemunhas, a vítima havia sido ameaçada de morte na manhã do dia do crime, e foi assassinado durante a noite do mesmo dia. Ele foi atingido com um tiro no peito, e após cair no chão, por um outro disparo na cabeça. Washington fugiu do local e se apresentou seis dias depois em uma delegacia, ele foi ouvido e liberado.
A defesa de Washington alegou que Alexandro foi morto em um ato de legítima defesa. O advogado, Paulo César Pires, alegou que a vítima não estava sendo cobrada pelo pagamento de uma dívida e que ela teria procurado o suspeito, no momento em que o caso aconteceu. O advogado ainda declarou que o desentendimento aconteceu após Washington decidir não alugar mais veículos para a vítima, pois Alexandro tinha a CNH vencida.
Na época do crime, a polícia chegou a pedir a prisão do suspeito, mas a Justiça não acatou por ele ser réu primário, ter residência fixa e trabalho.