TCU cobra justificativa do Planalto sobre falta de licitação na campanha contra isolamento
Produção digital da campanha custará R$ 4,8 milhões
Foto: Agência Brasil
O procurador Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público junto ao TCU, deve apresentar um pedido para que o Palácio do Planalto justifique por que não foi feita licitação para a contratação de uma agência para cuidar da comunicação digital da Presidência. As informações são do colunista Guilherme Amado, da revista Época.
De acordo com o procurador, no mote da campanha não há um tema de interesse público, mas sim uma "matéria de governo". A produção digital da campanha contra o isolamento anti-Covid-19 faz parte do escopo de atribuições previstas no contrato, de R$ 4,8 milhões.
Ainda segundo Furtado, a contratação por emergência foi desnecessária, uma vez que o Palácio do Planalto tem três agências de propaganda offline, para produção publicitária a ser veiculada em TVs, rádios, jornais e revistas , e poderia usar uma das três para executar a campanha.
De acordo com o jornalista, a Palácio do Planalto ouviu 12 agências de publicidade para tratar a parte digital da campanha, que tem o slogan "O Brasil Não Pode Parar". Entre as agências, a escolhida foi a iComunicação. Todo trabalha realizado pela agência custará R$ 4,8 milhões (R$ 4.897.855,00).