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Templo da Igreja Mundial do Reino de Deus, do Pastor Valdemiro, será leiloado para quitar dívidas

Espaço de 46 mil m², avaliado em R$ 38,5 milhões, abrigava auditórios, salas de aula e estacionamento para 800 veículos

Por Da Redação
Ás

Templo da Igreja Mundial do Reino de Deus, do Pastor Valdemiro, será leiloado para quitar dívidas

Foto: Divulgação/Igreja Mundial

Um dos maiores templos religiosos do país, pertencente à Igreja Mundial do Reino de Deus, liderada pelo pastor Valdemiro Santiago, está prestes a ser leiloado em São Paulo. Com 46 mil metros quadrados, o espaço, avaliado em R$ 38,5 milhões, englobava desde apartamentos residenciais até auditórios e salas de aula, além de um estacionamento para 800 veículos.

A decisão de leiloar o templo reflete a crise financeira enfrentada pela denominação religiosa nos últimos anos. O Tribunal de Justiça de São Paulo registra mais de 11 mil ações movidas contra a igreja, a maioria referente a cobranças de dívidas. Representantes da instituição argumentam que tais dívidas surgiram devido ao fechamento dos templos durante a pandemia, e que os dízimos representam a única fonte de receita da igreja. A penhora do templo foi determinada pela Justiça para quitar um débito de R$ 881 mil de uma outra igreja em Ubatuba, no litoral paulista. A Mundial foi condenada em primeira e segunda instâncias, sem possibilidade de recurso. O templo estava fechado há dois anos e a Justiça autorizou o leilão em abril de 2022.

O imóvel, situado em Santo Amaro, zona Sul de São Paulo, tem capacidade para 20 mil pessoas, sendo 13,5 mil em assentos. Além do prédio administrativo de cinco pavimentos, conta com um galpão de 17 mil metros quadrados e estacionamento para 813 carros e 162 motos. O pastor, que foi um dos principais nomes da "terceira onda" do neopentecostalismo, enfrenta desafios não só com o fechamento do templo, mas também com problemas em um canal de TV da igreja em Curitiba, em meio a uma disputa com a Igreja Universal.

Funcionários da TV Mundial, que já realizaram greves por atraso de salários, apontam problemas de gestão e excessos de gastos, incluindo viagens, voos particulares e eventos. Nos documentos do processo de penhora, a defesa da Mundial alega que a organização se mantém por meio de dízimos e doações, ressaltando a volatilidade do caixa devido à natureza voluntária das contribuições dos fiéis.

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