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Terroristas do Hamas filmaram início do massacre contra Israel com câmeras corporais

Confira detalhes da gravação, que durou cerca de 100 minutos

Por Da Redação
Ás

Terroristas do Hamas filmaram início do massacre contra Israel com câmeras corporais

Foto: Forças de Defesa de Israel

Um vídeo divulgado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) mostra uma nova face dos ataques terroristas do Hamas a partir da fronteira oriental de Gaza. As imagens mostra o grupo de extremistas na Faixa de Gaza a alguns minutos do amanhecer e 7 de outubro. As informações são da CNN. 

No local, os integrantes aguardam em caminhonete branca. Eles se certificam de que suas câmeras corporais estão ligadas e suas armas, prontas.

Uma explosão à distância parece ser o sinal para se mover. Enquanto correm para a fronteira, os homens gritam “Allahu Akbar”, uma frase que significa “Deus é grande” em árabe.

Após três minutos de condução, atravessaram a primeira barreira fronteiriça que separa Gaza de Israel. A cerca é destruída, o que deixa uma grande abertura por onde eles passam. É difícil saber se é por causa da explosão ouvida momentos antes.

O vídeo vem da câmera corporal de um dos participantes do ataque. As FDI alegam ter divulgado o vídeo para mostrar a realidade do que aconteceu em 7 de outubro, um dia que as autoridades israelenses compararam ao 11 de setembro, quando cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200 outras feitas reféns pelo grupo radical islâmico.

Esse registro marca a primeira vez que Israel divulga publicamente imagens dos túneis do Hamas em Gaza, que teriam sido usados nos atos.

Em seguida, os homens no subsolo apontam a lanterna para um poço vertical profundo, onde há uma escada. Há inscrições em tinta spray vermelha nas paredes de concreto. Uma placa diz: “O que está oculto é muito pior”.

A gravação tem 100 minutos ininterruptos, começa antes do ataque e segue até a filmagem ser interrompida.

Ao passar pela primeira cerca da fronteira, o atirador com a câmera grita repetidamente: “Vá para a direita!” Ele parece saber para onde se dirige, indicando a profundidade do planejamento e da coordenação do que ocorria.

Menos de dois minutos depois, os extremistas atravessam a segunda cerca de segurança. Eles estão em Israel e se dirigem para um kibutz, correndo por estradas de terra entre campos arados e um grupo de motocicletas. Muitos dos homens têm rifles AK-47, outros carregam granadas penduradas nas costas.

Aos 17 minutos de vídeo, a caminhonete para e um atirador abre fogo pela primeira vez em campo aberto. Edifícios israelenses são visíveis à distância. Não está claro se ele acerta alguma coisa. Por alguns minutos, o grupo se reúne e ouve orientações para não desperdiçar munição.

Eles agradecem a Deus por chegar tão longe e se perguntam onde estão os soldados israelenses. Seu movimento tem sido praticamente desimpedido, mesmo após o cruzamento da fronteira.

Em um campo perto da cidade de Kissufim, o homem com a câmara deixa o carro e avança, junto de outros membros da organização. Ele passando por um indivíduo que prepara uma granada. Eles cobrem um ao outro e avançam atirando.

O atirador avista um soldado israelense no chão e, à queima-roupa, abre fogo repetidamente, matando o militar.

Enquanto é alcançado por seus colegas, ele pega o rifle do soldado israelense. O atirador vira a câmera para si mesmo para um vídeo de “selfie”. Ele comemora o feito, diz ter 24 anos e ser pai. Pede a Deus a vitória e o “merecido martírio”. A partir daqui, o grupo acelera em motos. O atirador grita de alegria ao passar por cadáveres israelenses espalhados pela rua.

Depois de 65 minutos para atravessar a cerca de Gaza, o homem armado com a câmera corporal e o grupo que viajava à sua volta celebram um reinado quase livre em Israel, viajando impunemente pelas estradas vazias. No trajeto, passaram pelas cidades de Ein HaShlosha e Kisufim.

Neste momento, o grupo se aproxima de uma base militar perto do kibutz de Re’im. O atirador diminui a distância e dispara com a arma que tirou do soldado israelense ao se aproximar do portão. Alguém da base responde. O homem grita ao ser atingido e cai no chão. A câmera oscila ligeiramente para frente e para trás conforme sua respiração se torna rápida e superficial.

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