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Tia Cincinha: a voz mais bonita do Opô Afonjá

Confira o artigo de Adriano Azevedo deste domingo, 29

Por Adriano Azevedo
Ás

Tia Cincinha: a voz mais bonita do Opô Afonjá

Foto: Reprodução

A minha Inesquecível de hoje foi uma pessoa tão querida, que não existe uma alma viva que não goste ou gostasse dela. Eunice Mendes dos Santos, carinhosamente chamada de Cincinha – para mim, tia Cincinha; é natural de Salvador e chegou neste mundo aos vinte e oito dias do mês de novembro de 1936. Filha de Benício dos Santos e Tomazia Mendes dos Santos – Obarain – filha de santo de Mãe Anninha, tia Cincinha morou toda vida na Avenida San Martin, um bairro aqui pertinho do Opô Afonjá. Foi iniciada em 12 de novembro de 1970, pelas “mãos de boneca”, Ondina Valéria Pimentel, Mãezinha, passando a se chamar, Oyá Tenã. Mãos de boneca era a forma carinhosa que egbome Tutuca chamava Mãezinha – ver artigo aqui: Mãe Ondina: a Ninfa das ondas - Farol da Bahia. Casada, se tornou mãe de seis filhos - três homens e três mulheres. Dois dos homens seguiram seus passos – o do sacerdócio – Jorge e Wellington Mendes. Foi uma exímia bordadeira, de onde pode prover a educação e sustento de sua prole.

Tia Cincinha foi à osi Ogala – pessoa responsável pelos cânticos ritualísticos – ela foi o lado esquerdo da titular do cargo (uma espécie de 2° suplente). A titular – Ogala, foi tia Noêmia – Inesquecível já rememorada aqui no Farol da Bahia - Adriano Azevedo - Farol da Bahia.

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