Tia Pinguinho: Oxun fez por mim
Confira a coluna de Adriano Azevedo deste domingo, 23
Foto: Arquivo pessoal
Eutrópia Maria de Castro, mais conhecida por tia Pinguinho, era filha de Elvira Maria da Conceição e pai não declarado. Nasceu em 30 de outubro de 1909 na Cidade de Salvador. Iniciou-se pelas mãos de Eugênia Anna dos Santos – Mãe Anninha, no auge dos seus 27 anos de idade, em 1936. Além de tia Pinguinho, mais cinco pessoas compuseram este barco de Iaôs – barco é a expressão dada à quantidade de pessoas iniciadas em uma só leva: José de Ogun; Cantulina de Ayrá; Alcendina de Oxun; Noêmia de Oxoguian – esta já rememorada aqui [Tia Noêmia: o guerreiro veio novamente - Farol da Bahia] e Petronilha de Oxalá foram seus irmãos de santo. Seu orukó – nome de santo – era Oxun Fumixê: Aquela que faz por mim. Ondina Valéria Pimentel – Mãezinha foi a primeira Iyakekerê do Opô Afonjá. Quando ela ascendeu ao cargo de Iyalorixá, o cargo de Iyakekerê ficou vago e Tia Pinguinho ocupou com maestria. Após a passagem de Mãezinha, quando tia Stella foi escolhida pra ser a Iyalorixá do Opô Afonjá, tia Pinguinho – com toda a bagagem de conhecimento que tinha – serviu de farol para a nova Iyalorixá que acabara de chegar!
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