TJ-BA reverte prisão domiciliar de líder de organização criminosa
Marcelo Silva foi preso em flagrante em julho de 2019 por tráfico de drogas

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) aceitou o pedido liminar feito pelo Ministério Público (MP-BA), e restabeleceu, nessa terça-feira (14), a prisão preventiva de Marcelo Araújo da Silva, que havia sido beneficiado com domiciliar por decisão de primeira instância do juízo de Gandu.
A decisão foi assinada pela desembargadora Soraya Moradillo Pinto, que acolheu o argumento do MP-BA de que havia uma inadequação da prisão domiciliar em relação às medidas recomendadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para detentos durante a pandemia do coronavírus. Além de argumentar que Marcelo seria uma pessoa perigosa, considerado líder de uma organização criminosa de tráfico de drogas.
“No caso em exame, ficou efetivamente demonstrada a excepcional necessidade da prisão cautelar, pois a substituição do encarceramento preventivo pelo domiciliar não resguarda o interesse público, afinal é ele apontado como o líder da associação criminosa e, uma vez em prisão domiciliar, tudo indica que continuará a praticar crimes”, disse a desembargadora na decisão.
Marcelo Silva foi preso em flagrante em julho de 2019, por tráfico de drogas e é apontado como chefe de facção criminosa local. Conforme a decisão do TJ-BA, existem provas de interceptações telefônicas que mostram a atuação para controle da “distribuição, preço e qualidade das drogas”, além de ordens para execução de “possíveis homicídios”.