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Política

Toffoli defende inelegibilidade de 8 anos para membros do Judiciário, MP e polícias

Texto que previa quarentena de 5 anos foi excluído do Novo Código Eleitoral em 2021

Por Da Redação
Ás

Toffoli defende inelegibilidade de 8 anos para membros do Judiciário, MP e polícias

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Durante o seminário da Esfera Brasil, o ministro do Supremo Tribunal Federal Dias Toffoli defendeu inelegibilidade de oito anos para membros do Judiciário, Ministério Público e Polícias. “Tem que se criar a inelegibilidade de oito anos para todos os membros do Judiciário, Ministério Público, Polícias, tanto civis quanto militares, para que não usem dos seus cargos para se fazer nacionalmente conhecidos, passando por cima da Constituição e das leis, para se tornar heróis”, disse o magistrado.

O senador Ciro Nogueira (PP) saiu em defesa da ideia de Toffoli. “Devemos criar uma quarentena. Quase todos os que são candidatos nas eleições seguintes, em grande maioria, não têm sucesso na vida pública porque não têm aptidão”, afirmou. 

A ideia não é novidade. Já circula no Congresso Nacional matérias que preveem a inelegibilidade de magistrados e membros do Ministério Público por um período de cinco anos. Entidade de classe já se manifestaram contrárias ao texto.

Caso a proposta defendida por Toffoli fosse uma realidade, nomes de destaque nas eleições deste ano, como o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), candidato ao Senado pelo Paraná e o ex-procurador Deltan Dallagnol, candidato a deputado federal pelo Paraná, poderiam ser prejudicados.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a ser posicionar contra proposta de reforma eleitoral, que foi excluída do Novo Código Eleitoral no ano passado. Segundo ele, a medida é "discriminação". "O policial tem direito a se candidatar na hora que bem entender, o juiz também", disse.

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