Torres diz à PF que minuta sobre estado de Defesa não foi elaborada pela equipe dele e era 'descartável'
Ex-ministro também afirmou que ninguém mais tinha conhecimento sobre o documento
Foto: Divulgação/MP-SP
O ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou à Polícia Federal, nesta quinta (2), que a minuta de decreto para instituir um estado de Defesa Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que foi encontrada na casa dele, "não tinha viabilidade jurídica", era "muito ruim" e "descartável". O depoimento foi obtido pelo UOL.
Na oitiva, Torres alegou que recorda de ter recebido o documento em seu gabinete no Ministério da Justiça e disse que "não tem ideia" por quem foi elaborado. Ele argumentou também que, "em razão da sobrecarga de trabalho", levava alguns documentos para casa.
Torres ainda garantiu que nem o então presidente Jair Bolsonaro (PL), nem outros membros da equipe tiveram acesso ao documento, já que ele não teria sido repassado a ninguém por Torres.