Torres diz que documento encontrado pela PF para 'instaurar estado de defesa' seria descartado
Defesa do ex-ministro da Justiça afirma que documento não é de autoria de Torres
Foto: Agência Brasil
O ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, se posicionou em sua contra no twitter afirmando que a minuta encontrada em sua residência pela Polícia Federal, fazia parte de uma pilha de documentos que seria descartado. O documento era uma proposta de decreto ao então presidente Jair Bolsonaro, para que o estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral fosse instaurado.
O advogado de Torres, Rodrigo Rocha, também afirmou nesta quinta-feira (13) que o documento não é de autoria dele, e que pode ter sido escrito por populares.
“Não é da autoria dele o documento. Eram diárias as abordagens feitas por populares ao ministro da Justiça e a mim mesmo como secretário nacional do Consumidor, pedindo que levasse ao presidente algum tipo de sugestão”, afirmou.
O documento possui três páginas escritas em um computador, e foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão realizada na última terça-feira (10). A PF informou que vai investigar a elaboração da proposta.
Na proposta, é falado sobre o restabelecimento da lisura do processo eleitoral, mesmo que as suspeitas de fraudes levantadas por Bolsonaro não tenham sido provadas.