Total de adolescentes com título de eleitor é 30% inferior ao volume registrado em 2018
Cadastro eleitoral seguirá aberto somente até quarta-feira (4)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
As campanhas feitas por artistas brasileiros e do exterior fez o Brasil bater recorde de novos cadastros para título de eleitor nos primeiros três meses de 2022, mas o número ainda está bem abaixo do esperado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O total de adolescentes entre 16 e 17 anos que procuraram tirar o documento para votar nas eleições deste ano é 30% menor ao registrado em 2018. Até março deste ano, 1,051 milhão de cidadãos nessa faixa etária estavam habilitados para a votação. Em 2018, eram 1,5 milhão; e, em 2014, 1,8 milhão.
Quando se levanta os dados de 2014, a taxa de eleitores habilitados em março era 42,3% maior do que o índice registrado neste ano. Em 2018, pleito no qual Jair Bolsonaro (PL) foi eleito presidente da República, a quantidade de Títulos Eleitorais aptos para esta faixa etária era 30,7% maior.
Os dados são insatisfatórios apesar dos recordes batidos no início do ano, muito por campanhas de conscientização feitas por artistas brasileiros, como a cantora Anitta, e até estrangeiros, como o ator Mark Ruffalo.
Somente entre janeiro e março, o Brasil ganhou 421 mil novos eleitores entre 16 e 17 anos devidamente habilitados para votar. Em dezembro de 2021, 630 mil adolescentes nessa faixa tinham o título. Em março, o número aumentou para 1,051 milhão – crescimento de 58,7%.