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Trabalhadores do setor de supermercados protestam contra demissões do Carrefour na Bahia

No total, 4 mil trabalhadores foram demitidos com o fechamento da rede no estado

Por Da Redação
Ás

Trabalhadores do setor de supermercados protestam contra demissões do Carrefour na Bahia

Foto: Divulgação

Trabalhadores do setor de supermercados participam de uma manifestação nesta terça (30), no Bompreço da avenida Centenário, ao lado do Shopping Barra, em protesto contra o fechamento das lojas da rede Carrefour na Bahia e demissão de 4 mil trabalhadores no Estado.  

O Carrefour anunciou em 26 de dezembro de 2023 o fechamento de lojas não apenas na Bahia, mas também nos estados do Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Esta decisão, que contraria a expansão prometida após a aquisição do Grupo BIG (ex-Walmart) em março de 2021, gerou indignação entre os trabalhadores e sindicatos.

O Sintrasuper, sindicato que representa os trabalhadores de supermercados em Salvador, alega que o Carrefour enganou a CVM e o CADE durante a aquisição do Grupo BIG, acusando a empresa de quebrar compromissos econômicos e sociais ao fechar lojas que operavam há décadas na Bahia.

Rosa de Souza, presidente do Sintrasuper, destaca que o fechamento das lojas não afeta apenas os 4 mil trabalhadores demitidos, mas também tem impactos negativos no Estado, causando perda de arrecadação de ICMS e maior concentração no setor, o que pode resultar em aumento de preços.

A sindicalista critica a contradição do lema do Carrefour, que fala em construir um mundo melhor, contrastando com as consequências negativas para as 16 mil pessoas afetadas pelo fechamento das lojas na Bahia. O Sintrasuper está mobilizando setores políticos do Estado e conduzindo um abaixo-assinado para tentar reverter a decisão do Carrefour.

Em resposta, o Carrefour emitiu uma nota assegurando que cada colaborador está sendo tratado individualmente, considerando a possibilidade de transferência para outras bandeiras do Grupo. A empresa reforça que a revisão de portfólio visa fortalecer a companhia, mantendo presença no Nordeste com outras bandeiras de varejo, atacarejo e clube de compras.

A situação promete tensionar ainda mais o relacionamento entre os trabalhadores, sindicatos e a empresa, desencadeando debates sobre responsabilidade social corporativa e a realidade econômica enfrentada pelos trabalhadores demitidos e pela população local.

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