Economia

Transporte aéreo apresenta queda de 16% em relação ao período pré-pandemia

Em abril, demanda por voos domésticos recuou 9,9%, já nos internacionais, a queda foi de 34,2%

Por Da Redação
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Transporte aéreo apresenta queda de 16% em relação ao período pré-pandemia

Foto: Alberto Ruy/Minfra

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), divulgados nessa sexta-feira (03), o número de passageiros transportados no Brasil apresentou queda de 16,2% em voos domésticos, no mês de abril de 2022, em relação ao mesmo mês de 2019. 

Ao todo, foram transportadas no mês cerca de 6,1 milhões de pessoas. Os números mostram as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas para recuperação dos níveis de demanda existentes antes da pandemia da Covid-19.

A agência aponta que a demanda por voos domésticos recuou 9,9%. Já nos voos internacionais, a queda registrada foi superior, sendo de 34,2%. Além disso, a oferta de assentos em voos para o exterior retrocedeu um total de 33,9%.

Na comparação com os números de abril de 2021, no entanto, o total de passageiros domésticos registrado no mês passado cresceu 132,6%. O período anterior apresentava dificuldades de andamento devido à vacinação contra a Covid-19 ainda estar iniciando.

Mesmo com as marcas inferiores ao período pré-pandêmico, um bom desempenho do setor aéreo foi registrado no transporte de carga para o exterior, que cresceu 12,7% em relação a abril de 2019, e 4,5% em relação a abril de 2021. Neste ano, o volume de carga transportada no mês foi de 81.000 toneladas.

O querosene de aviação tem sido um dos principais responsáveis pelo aumento de custos no setor. Somente na última quinta-feira (02), a Petrobras anunciou um reajuste de 11,4% no combustível nas refinarias. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) aponta que, no acumulado do ano, o querosene de aviação já apresenta alta de 64,3%.

Em nota, a Abear afirma que o combustível causa o maior impacto nas companhias aéreas, “pois responde por mais de 1/3 dos custos totais”.

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