TRE-SP forma maioria para cassar Carla Zambelli e torná-la inelegível
Deputada federal é acusada de uso indevido dos meios de comunicação e abuso de autoridade nas eleições de 2022
Foto: Câmara dos Deputados
O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) formou maioria, na sexta-feira (13), para cassar o mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL), por uso indevido dos meios de comunicação e abuso de poder político nas eleições de 2022.
Se condenada, Zambelli ficará inelegível pelo período de oito anos, a serem contados a partir de 2022.
A sessão do TRE-SP julgou uma ação proposta pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL). O desembargador José Antonio Encinas Manfré, relator do caso, fez a leitura do voto e foi acompanhado pelo presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, e os juízes Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva, formando o placar de 4 a 0 favoráveis à cassação.
O julgamento foi suspenso por conta de um pedido de vistas da juíza Maria Cláudia Bedotti. Faltam os votos de três juízes. A análise do caso será retomadaem 2025, após o recesso do Judiciário que acaba no dia seis de janeiro, e caberá recurso da decisão.
O que diz Zambelli
Em nota, a deputada afirmou que “nada mudou” e que a decisão “ pode ser revertida, com o pedido de vista que foi feito”.
“É interessante a coincidência desse julgamento ocorrer em uma plena sexta-feira 13, data é conhecida pela perseguição aos cristão templários ordenada pelo rei francês Filipe IV. É imperioso que se diga que, caso o meu mandato seja cassado, quem assumirá a minha cadeira na Casa do Povo, é um membro do PSOL”, finalizou.
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