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Bahia

Três testemunhas das mortes de mulheres no Curuzu, em Salvador, já foram ouvidas

Caso ocorreu na noite da última sexta-feira (4). Vítimas foram socorridas para o Hospital Ernesto Simões, mas não resistiram.

Por Da Redação
Ás

Três testemunhas das mortes de mulheres no Curuzu, em Salvador, já foram ouvidas

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A polícia informou nesta segunda-feira (7), que o inquérito que investiga as mortes de Viviane Soares, 32 anos, e Maria Célia Santana, 69, já conta com três relatos de testemunhas. Além disso, a investigação conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa também coletou depoimentos de três policiais envolvidos na ação. Na última sexta-feira (4), as vítimas morreram após serem baleadas na porta de casa, no bairro do Curuzu, em Salvador.

Moradores da área e familiares das vítimas dizem que os tiros foram disparados por policiais militares, durante perseguição a suspeitos que estavam em um carro. De acordo com a versão apresentada pela polícia, a equipe foi verificar uma denúncia de veículo com restrição de roubo no bairro do Curuzu, na última sexta (7), mas o suspeito, que estava dentro do carro, tentou fugir e atirou. Segundo o relato dos policiais, nesse momento houve o revide. 

O homem não foi encontrado. Após serem atingidas pelos disparos, elas foram socorridas para o Hospital Ernesto Simões, mas não resistiram aos ferimentos. “Nosso objetivo é apurar com rigor e clareza o que aconteceu e responsabilizar os culpados, sejam eles quem forem. O local da ação passou por perícia. Nada ficará sem esclarecimentos, pois não compactuamos com excessos, principalmente os que resultam em morte de inocentes. Polícia pode ser eficiente sem ser violenta”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Ricardo Mandarino. 

Ele disse ainda que se solidariza com a dor de familiares e amigos das vítimas e que todas as medidas serão adotadas para esclarecer o caso. De acordo com o delegado Marcelo Calmon, que preside o inquérito, foram recolhidos estojos no local dos disparos, entre outros materiais, como fragmentos de projéteis. “Também estamos aguardando o resultado de alguns laudos técnicos para esclarecer o caso”, afirmou.
 

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