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Trump apresenta plano de paz para o Oriente Médio

Projeto é alvo de críticas e protestos

Por Da Redação
Ás

Trump apresenta plano de paz para o Oriente Médio

Foto: Brendan McDermid/Reuters

Um plano de paz para o Oriente Médio — mais especificamente, para o conflito entre Israel e Palestina- foi apresentado nesta terça-feira (28) pelo presidente dos EUA, Donald Trump. O anúncio foi feito ao lado do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

A proposta prevê a adoção de dois estados na região: Israel e Palestina, que passaria a ser reconhecida pelos país norte americano como um estado soberano com capital em Jerusalém Oriental. No entanto, Trump disse que Jerusalém permaneceria indivisível como capital israelense e não deu detalhes como conciliaria as duas propostas. 

Segundo o portal G1, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, criticou a projeto, o chamou de "conspiração" e disse que não aceitará os termos. O grupo islamita palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, chamou a proposta de "sem sentido". Nas ruas, a população palestina se manifestou queimando cartazes representando notas de dólares com o rosto do presidente norte-americano e levantando bandeiras palestinas.

O assessor do presidente do Irã Hassan Rouhani afirmou que a proposta é uma "imposição unilateral". A Liga Árabe convocou uma reunião urgente para sábado, onde irão discutir o plano de paz. 

Proposta

Ainda de acordo com a publicação a proposta tem os seguintes pontos:  Jerusalém permanece como indivisível capital de Israel, no entanto, Jerusalém Oriental será considerada capital do Estado Palestino, um espaço no sul do território israelense será entregue aos palestinos para indústrias e residências, o que deve dobrar a área palestina; caso a transição ocorra pacificamente, os EUA abrirão embaixada também na capital da Palestina; garantia de visita de muçulmanos à mesquita sagrada de Al-Aqsa, em Jerusalém e a injeção de US$ 50 bilhões para a Palestina para gerar 1 milhão de empregos.

A proposta de Trump, que inclui a anexação do Vale do Jordão a Israel, foi publicada em sua rede social após o discurso. Essa é uma das promessas de campanha de Netanyahu para reeleição em março e que preocupa outros países do Oriente Médio. Trump disse que "nenhum palestino ou israelense será removido de suas casas".

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