Trump chama imigrantes Ilegais de "animais" em comício
O ex-presidente destacou crimes cometidos por imigrantes ilegais, incluindo o caso do assassinato de Laken Riley, uma estudante de 22 anos
Foto: Alan Santos/PR
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou sua retórica anti-imigração, referindo-se aos imigrantes vivendo ilegalmente no país como "animais" e "não humanos", durante um comício em Michigan na terça-feira (2). Trump enfatizou sua posição sobre a política de imigração dos EUA em meio a uma multidão, destacando crimes cometidos por imigrantes ilegais, incluindo o caso do assassinato de Laken Riley, uma estudante de 22 anos, cujo principal suspeito é um venezuelano.
Falando em frente a um púlpito com o slogan "pare o banho de sangue na fronteira de Biden", Trump abordou a entrada ilegal de imigrantes como um ponto crítico na campanha pela reeleição, especialmente nos estados considerados pêndulo, como Michigan e Wisconsin, determinantes para o resultado da eleição.
"Os democratas dizem 'por favor, não os chame de animais, eles são humanos'. Eu digo: 'não, eles não são humanos, eles não são humanos, eles são animais'", declarou Trump, criticando a postura oposta de seu oponente político, Joe Biden. Ele ressaltou que a situação na fronteira dos EUA mudará quando ele reassumir a Presidência.
Trump também acusou Biden de trazer "carnificina, caos e violência" para os Estados Unidos, argumentando que a entrada desenfreada de imigrantes está ameaçando o país. Ele afirmou que uma grande deportação se tornará inevitável sob sua liderança.
O ex-presidente tem associado o fluxo de imigrantes à criminalidade, destacando dois casos de assassinatos em que os acusados são imigrantes indocumentados, incluindo o caso de Ruby Garcia em Grand Rapids, Michigan, onde ocorreu o comício.
Segundo autoridades, o acusado pelo homicídio de Garcia, Brandon Ortiz-Vite, foi deportado durante o governo Trump.