Trump demite assessor de segurança nacional dos EUA

John Bolton foi o terceiro assessor de segurança nacional a passar pelo atual governo

Por Da Redação
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Trump demite assessor de segurança nacional dos EUA

Foto: Kevin Lamarque/Reuters

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (10) a demissão do assessor de Segurança Nacional, John Bolton, e afirmou ter discordado das sugestões propostas pelo conselheiro.  Em comunicado no Twitter, Donald Trump afirmou, com as próprias palavras, o seguinte:

"Informei ontem à noite a John Bolton que os seus serviços na Casa Branca não são mais necessários. Tive fortes discordâncias com muitas das suas sugestões, assim como outros no Governo", disse.

Logo após o anúncio na rede social do presidente americano, Bolton se manifestou também através do Twitter. Segundo o ex-assessor, a renúncia ao cargo foi ofertada na noite da última segunda (9) e o presidente americano teria respondido que retornaria a conversar sobre o tema nesta terça-feira (10).

Bolton esteve ano passado no Brasil, quando foi recebido com continência por Jair Bolsonaro anteriormente a posse como presidente para um café da manhã. Na ocasião, falou sobre a "oportunidade histórica" para as relações entre ambos os países.

3º assessor de segurança demitido por Trump

Já conhecido pelas posições agressivas relativas a política externa, Bolton foi embaixador dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas no governo de George W. Bush e se aliou ao governo Trump em abril do ano passado.

De acordo com fontes ouvidas pela rede CNN, a opinião favorável a saída dos Estados Unidos do acordo nuclear com o Irã, o que atraiu atenção do presidente. Entretanto, a relação entre eles teve uma fase de desavenças, especialmente em razão de discordâncias sobre os rumos da relação com a Coreia do Norte e relativo as conversas de paz com o Talibã no Afeganistão, que fracassaram.

Com a demissão, Bolton foi o terceiro assessor de segurança nacional a passado pela gestão do republicano. Antes estiveram no cargo, Michael Flynn, investigado por Robert Muller no caso da interferência russa nas eleições americanas de 2016, e H.R. McMaster, com quem o presidente também teve relações turbulentas.

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