Política

TSE assina acordo com líderes religiosos para incentivar 'paz nas eleições'

Evento reuniu lideranças católicas, evangélicas, espíritas, entre outras religiões

Por Da Redação
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TSE assina acordo com líderes religiosos para incentivar 'paz nas eleições'

Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin, assinou um acordo nesta segunda-feira (6) junto à representantes de algumas religiões visando incentivar a paz e tolerância nas eleições. O evento reuniu lideranças católicas, evangélicas, espíritas, judaicas, islâmicas, budistas e de religiões de matriz africana.

No termo assinado, representantes religiosos se comprometeram a promover ações de conscientização sobre tolerância política e exclusão da violência em pregações, sermões, homilia ou em declarações públicas. A parceria, no entanto, não tem prazo de vigência pré-determinado.

Segundo Fachin, as religiões tem um papel importante na difusão de “preceitos éticos e dos altos valores entre as pessoas”.

“Hoje, com o auxílio formoso das luzes desses homens e mulheres de brio, damos início a uma importantíssima reflexão coletiva, convictos de que a promoção da paz e da tolerância manterá a democracia em seu prumo, para que prossigamos como irmãs e irmãos, pesem as discordâncias políticas, sob os signos da brandura e da temperança.”, disse.

Além disso, o ministro defendeu que o acordo visa a “divulgação dos ideais de respeito, solidariedade e harmonia social como forma de debelar a perspectiva de conflitos durante e após a revelação da vontade popular no contexto das eleições de 2022”.

“Defender a natureza pacífica das eleições é defender o direito à opinião e assegurar que a classe política não se furte ao julgamento das pessoas comuns. Defender a democracia é negar a cólera, é fugir das armadilhas retóricas, é fiar-se no valor da verdade e na fundamentalidade das instituições públicas, e especialmente na sacralidade do viver em comunhão”, destacou.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, que atua também como procurador-geral eleitoral, esteve presente no evento e apontou que o Ministério Público Eleitoral estará do lado da Justiça Eleitoral na “cruzada que é preservar a lisura das eleições”.

“A democracia é a prova da igualdade republicana de que somos um para cada voto que depositamos na urna. Não existe cidadão mais importante que outro nas eleições, especialmente na vindoura. Cada um de nós vale um voto. Fiscalizemos todos nós.”, defendeu.

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