TSE decide nesta quinta-feira (7) votação de brasileiros no exterior fora das embaixadas
O recurso visa ampliar os locais de votação para outros edifícios diante da "grande quantidade de eleitores" fora do país
Foto: Reprodução/R7
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) define nesta quinta-feira (7) se brasileiros no exterior vão poder votar fora da sede das embaixadas e das repartições consulares. O recurso, que surgiu por demanda do Ministério das Relações Exteriores, visa ampliar os locais de votação para outros edifícios diante da "grande quantidade de eleitores" fora do país.
De acordo com o ministério, a solicitação também é feita sob análise de seções que não portam infraestrutura adequada para receber o pleito. Conforme a pasta, no pedido feito em 2018, o TSE permitiu a instalação de mesas receptoras de votos fora das sedes em que funcionassem serviços do governo brasileiro. Na ocasião, foram acrescentados 60 locais de votação, entre eles, 24 sem custos.
Entre os pontos solicitados pelo MRE para votação estão, por exemplo, o Goethe-Institut, em Munique, na Alemanha, por meio da justificativa de que existem cerca de 10 mil eleitores na cidade, sendo inviável a votação nas dependências do consulado. Esse é um dos pontos que seriam pagos, com o aluguel estimado em US$ 12.038,20 para dois turnos.
Além disso, o TSE também retoma hoje o julgamento da prestação de contas do Diretório Nacional do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), sobre o exercício financeiro de 2016, a prestação de contas do Diretório Estadual do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) — incorporado ao Podemos em 2019 — relativas ao exercício financeiro de 2016 e o processo referente à prestação de contas de 2016 do Diretório Nacional do Partido Socialista Brasileiro (PSB).