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Tutora denuncia morte da cadela em pet shop; estabelecimento é fechado após o caso

Angélica Fernandes marcou um banho para Haxa, a cadela de 4 anos, e o filho dela a encontrou pendurada pelo pescoço

Por Da Redação
Ás

Tutora denuncia morte da cadela em pet shop; estabelecimento é fechado após o caso

Foto: Reprodução/ArquivopessoaldeAngélicaGoiás

A corretora de imóveis Angélica Fernandes, tutora da cadela Haxa, de 4 anos, denunciou o pet shop, em Planaltina de Goiás, no entorno do Distrito Federal, onde a cadela morreu enforcada, na terça-feira (3). Ela detalhou que os funcionários teriam saído para almoçar e deixado o animal preso pelo pescoço em uma coleira em cima de uma bancada. Nesta segunda (9), o estabelecimento anunciou o fechamento do lugar.

A corretora contou ao g1 que a cadela, provavelmente, tentou pular quando se enforcou. O filho dela foi buscar Haxa, quando a viu pendurada pela porta de vidro. Ele a pegou no colo para tentar ajudar, mas ela já estava morta. "Tinha defecado, estava com a linguinha para fora, com os olhos para fora", segundo Angélica. 

A dona do pet shop lamentou o ocorrido nas redes sociais e disse que demitiu o funcionário que teria negligenciado os cuidados com a cadela. O estabelecimento custeou o crematório do animal. Ela também pontuou que após o ocorrido, o local foi vandalizado e teve o funcionamento paralisado. 

Angélica denunciou o caso à Polícia Civil e registrou o boletim de ocorrência. Ela também disse que, ao encontrar a cadela sem vida, o filho passou mal e precisou ser atendido em um hospital. O delegado José Mendes, ao g1, explicou que a investigação está em fase inicial e que ninguém ainda foi ouvido, o que deve ocorrer nos próximos dias. 

Haxa tomava banho no estabelecimento semanalmente desde 2022

Angélica contou que marcou o horário no pet shop na segunda-feira (2) para que pudesse levar Haxa na terça-feira (3). Neste dia, ela entregou-a nas mãos de um funcionário.     

Por volta das 11h20, a proprietária do pet shop, que mora no andar de cima do local, mandou mensagem para Angélica dizendo que a cadela já estava pronta. A corretora também contou que a proprietária ainda disse que os funcionários sairiam para o almoço ao meio-dia, mas que ela já poderia buscar o animal, e que ela mesma o entregaria. 

Angélica acreditou que Haxa estaria em um cercadinho no chão, ela disse que a proprietária contou que a cadela estava tranquila e calada. Quando o filho dela chegou ao lugar, encontrou Haxa pendurada pelo pescoço. Minutos depois, a proprietária ligou para a tutora, pedindo para que ela fosse lá acalmar o filho dela. 

“Aí eu já entrei em desespero, desliguei o telefone e comecei a chorar”, desabafou ao g1.

A prima de Angélica foi ao estabelecimento horas depois e gravou um vídeo de quando a proprietária questiona o funcionário que estava responsável por Haxa, sobre ocorrido e sobre o funcionamento do estabelecimento ter continuado funcionando após a morte do animal. O funcionário disse que foi um acidente. Posteriormente, ele foi demitido. 

A proprietária disse através de nota, nas redes sociais, que continuou o atendimento por conta dos outros animais que estavam sob cuidados deles aguardando "tratamento e atendimentos que não poderiam ser adiados sem comprometer o bem-estar deles". A família pede justiça pela vida de Haxa. 

Encerramento do funcionamento do Pet Shop

No último dia 5, o perfil do pet shop anunciou o desligamento do funcionário responsável pela negligência com a Haxa e informou sobre o desligamento temporário do estabelecimento. A proprietária também informou que a situação é extremamente dolorosa. 

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