UFBA encontra solução para reduzir poluição das manchas de óleo

Membros do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Igeo/UFBA) realizaram um comunicado enviado em outubro indicado os possíveis métodos biotecnológicos de remediação das manchas de óleo.

Na minuta enviada pelo instituto inclui a aceleram e degradação dos compostos de petróleo já impregnados nas praias e locais onde foram encontrados as manchas, das quais só podem ser removidas por uma toxicidade microscópica, realizando uma limpeza impossível de ser feita com trabalho manual.

Contudo, quase um mês após o relatório da Igeo, nenhuma das autoridades responsáveis pelo caso realizou as medidas sugeridas no documento.

Em entrevista para BBC, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na Bahia, Rodrigo Alves, afirmou que as sugestões enviadas para eles foram encaminhadas para o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR).

Segundo ele, os projetos que incluem produtos químicos são descartados imediatamente, já os que utilizam substancias naturais são encaminhados para análise da Defesa Civil.

Já as técnicas aplicadas pelo Igeo individualmente ou em parceria com a Universidade Salvador (Unifacs), juntaram tecnologia e insumos encontrados facilmente nas costas baiana e nordestina, fazendo cair o custo e evitando o uso de produtos químicos.

Segundo a reportagem, todos os métodos já foram testados com amostras do próprio óleo que suja a costa nordestina há mais de dois meses. 

Em entrevista para a BBC, o professor da UFBA, Ícaro Moreira, afirmou que o projeto utiliza de organismos vivos para remover os poluentes do ambiente. Segundo ele, não basta limpar o visual, já que sobram resíduos poluentes invisíveis ao olho nú. 

A assessoria de comunicação do MDR confirmou ter recebido a minuta da UFBA, contudo não respondeu se já havia analisado a demanda da mesma.