Um ano após 8/1, Alckmin diz que atos foram 'vergonha nacional'
Alckmin disse que invasão foi "tentativa inaceitável" de contestar resultado da eleição
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O vice-presidente Geraldo Alckmin classificou os atos golpistas em Brasília no ano passado como "vergonha nacional" em publicação nesta segunda-feira (8) nas redes sociais.
Alckmin disse que invasão foi "tentativa inaceitável" de contestar resultado da eleição. "Uma tentativa inaceitável não só de contestar a integridade do resultado eleitoral de 2022 simbolizado pela vitória do presidente Lula, como também de desafiar os legítimos poderes das nossas instituições republicanas e democráticas", escreveu.
Para ele, a resposta aos ataques foi firme, e o governo está recuperando a credibilidade do país. "Foi uma vergonha nacional, mas houve uma resposta firme a favor da democracia. Os culpados estão sendo punidos na forma da lei, e as instituições seguem suas investigações para identificar os mandatários do ataque a fim de lhes atribuir suas devidas responsabilidades", disse.
Ao UOL, Lula disse que os atos de 8 de janeiro de 2023 fortaleceram a democracia, pois permitiram mapear quem queria dar golpe.
Trinta pessoas já foram condenadas pela invasão e depredação do Palácio do Planalto e das sedes do Congresso Nacional e do STF. Ao todo, 1.354 pessoas respondem a ações penais, acusadas de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e associação criminosa.
A Polícia Federal faz nesta segunda-feira (8) uma operação que mira os financiadores dos atos. A corporação cumpre a prisão de um microempresário que financiou um ônibus de Salvador para Brasília em 8 de janeiro.