Um ano de Faroeste e o que vem por ai.
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Passados um ano do início da Operação Faroeste, o Ministério Público Federal - MPF - reuniu tantas informações e provas, que os fatos extrapolam os acontecimentos no Oeste de Bahia. As investigações, apesar de percalços como a pressão para que alguns envolvidos se mantivessem em silêncio, cresceram e colaboradores no anonimato passaram informações muito importantes assim como foi importante o levantamento das provas encontradas nas buscas e apreensões feitas.
Descobriu-se, por exemplo, que a moeda de troca entre empresários e magistrados variavam desde passagens para o exterior até chegar aos pagamentos de efetivos em cash. Barcos e imóveis foram comprados ou reformados. Mesadas eram pagas aos magistrados por sentenças proferidas a favor dos interessados e depois de muito desenrolar nós, finalmente, parece que foi conseguida a minúcia de como os fatos realmente ocorriam.
Vale lembrar que a Procuradora do MPF, Lindora Maria Araújo, BFF (Best Friend Forever) de Og Fernandes neste trabalho, acumula as coordenações da Operação Faroeste e Operação Lava Jato e tem todos os recursos para investigar detalhadamente cada uma das provas. Lindora vive sob proteção e tem seus telefones rastreados 24 horas por dia a pedido dela mesma.
Após a percepção de que não haverá como se desenrolar de processos, algumas delações já começaram e o destaque fica por conta de advogados que, naturalmente, se envolveram no mercado de sentenças no TJBA e com familiares dos réus.
Que comece a segunda fase dos jogos!